Eleições: A importância das pessoas idosas exercerem sua cidadania
As eleições são uma das principais oportunidades para o exercício da cidadania no Brasil. A participação ativa no processo eleitoral é um direito garantido pela Constituição e, mais do que isso, é um compromisso de todos os cidadãos na construção de uma sociedade mais justa e democrática. Para as pessoas idosas, esse dever cívico assume um papel ainda mais significativo, considerando sua experiência de vida e o impacto que suas decisões podem ter para as futuras gerações.
A cidadania em ação
O voto é uma expressão de cidadania e uma ferramenta de mudança. Pessoas idosas, muitas vezes, carregam uma vasta bagagem de vivências políticas, sociais e econômicas que podem contribuir de maneira única para a sociedade. Elas participaram de transformações importantes no país, como a redemocratização e a criação de políticas públicas de proteção social, e são testemunhas das conquistas alcançadas ao longo dos anos.
Embora, no Brasil, o voto seja facultativo para aqueles com mais de 70 anos, continuar participando das eleições é um modo de se fazer ouvir e de influenciar as decisões políticas que afetam não só a vida das pessoas idosas, mas também a de seus filhos, netos e bisnetos. O engajamento eleitoral de pessoas idosas reforça a importância da solidariedade intergeracional, já que as escolhas feitas hoje terão impacto nas gerações futuras.
O direito ao voto e a prioridade nas eleições
Nas eleições, as pessoas idosas têm prioridade para votar, conforme definido pela Resolução TSE nº 23.736/2024. Eleitoras e eleitores com mais de 60 anos têm preferência no atendimento, sendo que os maiores de 80 anos possuem prioridade absoluta, independentemente do horário de chegada às seções eleitorais. Essa medida busca garantir que as pessoas idosas não enfrentem longas filas, promovendo um processo de votação mais rápido e confortável.
Além disso, os acompanhantes que prestam auxílio a essas pessoas também têm prioridade na hora de votar, o que assegura que o processo seja mais inclusivo e humanizado.
Medidas de acessibilidade nas eleições 2024
Para garantir a inclusão de todos os cidadãos no processo eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) têm implementado diversas medidas de acessibilidade. Essas ações visam facilitar o acesso das pessoas idosas e de eleitores com mobilidade reduzida aos locais de votação e às urnas eletrônicas. Algumas das principais medidas são:
- Acessibilidade nos locais de votação: As seções eleitorais são preferencialmente alocadas em locais livres de barreiras arquitetônicas, facilitando o acesso para quem possui mobilidade reduzida.
- Urnas eletrônicas adaptadas: Equipadas com teclas em Braille e recurso de áudio para eleitores com deficiência visual.
- Transferência temporária de seção eleitoral: Eleitores com dificuldade de locomoção podem solicitar a transferência temporária para uma seção mais acessível, mesmo após o prazo regular de alistamento.
- Assistência na cabine de votação: Pessoas idosas ou com deficiência podem ser auxiliadas por alguém de sua escolha no momento de votar, mesmo que não tenham solicitado esse auxílio previamente.
O papel da Pastoral da Pessoa Idosa
A Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) reconhece a importância do voto consciente como uma forma de exercer a cidadania e participar ativamente das decisões que afetam a sociedade. Embora a PPI não atue diretamente nas questões eleitorais, ela incentiva fortemente que as pessoas idosas exerçam seu direito ao voto, mantendo-se engajadas na vida pública e nas decisões que impactam suas vidas e as de suas comunidades.
Convide outras pessoas idosas a votar!
Se você é uma pessoa idosa, saiba que sua experiência e sua voz são essenciais para o futuro do nosso país. E se você conhece uma pessoa idosa que está desmotivada ou com dificuldade de votar, que tal incentivá-la? Lembre-se: participar das eleições é um direito, e a sua escolha pode fazer a diferença para toda a sociedade.
A Pastoral da Pessoa Idosa está aqui para apoiar e incentivar o exercício pleno da cidadania, especialmente nesse momento tão importante para o Brasil. Vamos juntos garantir que nossas pessoas idosas continuem a ser protagonistas no processo de construção de um país mais justo, inclusivo e solidário.
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Por
Assessoria de Comunicação
Pastoral da Pessoa Idosa Nacional