O mês de maio é um convite à reflexão e à ação. A campanha Maio Amarelo busca mobilizar a sociedade para a redução de acidentes, mortes e feridos no trânsito. A Pastoral da Pessoa Idosa apoia com firmeza essa causa, pois entende que o trânsito seguro também é um direito das pessoas idosas — seja como pedestres, motoristas ou passageiros.

Com o envelhecimento da população brasileira, conforme apontado pelo IBGE, é urgente repensar as cidades e torná-las mais acolhedoras para quem tem mobilidade reduzida. Porém, a realidade ainda está longe do ideal.

Durante o Jornal da PPI, no dia 16 de maio, a pedagoga e mestre em Psicologia do Trânsito, Stefania Alvise Marcelo, destacou os inúmeros desafios enfrentados pelas pessoas idosas no dia a dia: calçadas mal conservadas, estreitas, com buracos, falta de rampas e travessias elevadas, semáforos com tempo insuficiente para a travessia segura, ausência de bancos para descanso e de sombreamento em trajetos a pé. “Falta empatia no trânsito”, destacou Stefania, chamando atenção para um problema que é também estrutural, social e humano.

Conferência da Pessoa Idosa: uma chance de transformar a realidade

Garantir a mobilidade urbana segura é um dever do poder público, como assegura o Estatuto da Pessoa Idosa. Para que isso se concretize, é essencial a participação social na construção de políticas públicas.

Por isso, a 6ª Conferência Nacional da Pessoa Idosa, que está em andamento com as etapas municipais e estaduais, é uma oportunidade fundamental. Esses espaços permitem que conselheiros e lideranças tragam à tona temas como a acessibilidade e a segurança no transporte público, pressionando por mudanças que beneficiem a todos, especialmente os mais velhos.

A Pastoral da Pessoa Idosa incentiva seus líderes e voluntários a acompanharem de perto essas discussões e a se engajarem na defesa de cidades mais seguras, acessíveis e empáticas.

Promover a segurança no trânsito é salvar vidas. Vamos juntos construir um futuro onde todas as pessoas, em qualquer fase da vida, possam se locomover com dignidade, respeito e segurança.

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Por
Assessoria de Comunicação
Pastoral da Pessoa Idosa Nacional